quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Bingo beneficente do Fundo Social


Bingo beneficente do Fundo Social é adiado para o próximo sábado (30)
Devido às fortes chuvas que ocorreram no final de semana, o bingo beneficente do Fundo Social de Solidariedade foi adiado para o próximo sábado (30), no mesmo local e horário, na sede do Grupo Conviver Terceira Idade, na Rua Urcezino Ferreira, 548, no Baixio, a partir das 14 horas.

PROERD 2013


Programa de combate às drogas formará mais de 2 mil alunos de escolas públicas dias 28 e 29
Mais de 2 mil alunos dos 5º e 7º anos das escolas municipais e estaduais de Itanhaém receberão o certificado na formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).

PROERD 2013

NA FORMATURA DO PROERD PARABÉNS AOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO.

domingo, 3 de novembro de 2013

Seminário reúne 500 jovens para debater violência infantojuvenil

Exploração sexual

O 4º Seminário Nacional ViraVida, que acontece em Brasília entre 31 de outubro e 2 de novembro, reúne 500 jovens vítimas de violência sexual para trocar suas experiências e discutir formas de enfrentamento


Créditos: Bruno Spada

Yuri Kiddo, do Promenino com Cidade Escola Aprendiz

Autonomia, realização, superação. Incentivar esses fatores é o objetivo na reunião de 500 jovens vítimas de violência sexual, em Brasília, para trocar suas experiências no 4º Seminário Nacional ViraVida, entre 31 de outubro e 2 de novembro. No primeiro dia, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, assinou o decreto que adota o projeto ViraVida como um programa oficial de políticas públicas do governo distrital, tornando-se piloto para atingir também outros estados.
Com o tema “Poder Jovem – Inovar e Transformar”, o evento pretende mostrar como educação e capacitação profissional podem transformar a vida e resgatar a cidadania dos jovens vítimas de violência. “Esse é um resgaste de vida, não só de autoestima. Esses jovens têm talento, inteligência, precisam apenas de oportunidade para mostrar capacidades”, conta o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli, ao Promenino. “Eles não vem para o seminário apenas para ouvir palestras sobre experiências, mas sim também mostrar o seu poder”.
Cerca de três mil crianças de escolas públicas do Distrito Federal, além de representantes de instituições públicas, privadas e ONGs, poderão participar das oficinas, palestras e debates sobre questões ligadas à juventude até sábado, relacionando cuidados com a saúde, sexualidade, redes sociais, emprego e empreendedorismo, no seminário.
“Esses jovens mostram diariamente sua autonomia. Temos um jovem que participa do projeto que se tornou professor em mecatrônica, por exemplo. Por isso a troca de experiências como pilar para mostrar que há caminhos de superação”, ressalta Meneguelli.
Durante o seminário, os participantes do projeto escreverão a Carta da Juventude ViraVida, manifesto que expõe os desejos dos participantes por uma sociedade mais justa, democrática e sustentável. O documento será entregue à presidenta Dilma Rousseff.
ViraVida
O 4º Seminário Nacional ViraVida faz parte do projeto ViraVida, criado em 2008, pelo Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria), que atende jovens com idade entre 16 e 21 anos, de baixa renda e com histórico de violência sexual. Durante um ano, o projeto prepara os beneficiados para o mercado de trabalho, oferecendo cursos técnicos profissionalizantes e educação básica, além de atendimento psicossocial, médico e odontológico. Atualmente, o programa está presente em 23 cidades, de 19 estados brasileiros e já atendeu mais de 3,7 mil jovens.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Projeto de lei quer mudar ECA para punir aluno por desrespeito ao professor

Projeto que está sendo analisado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados inclui no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) um artigo que obriga os alunos a observarem os códigos de ética e conduta da escola onde estão matriculados e "respeitar a autoridade intelectual e moral de seus docentes".
Em caso de descumprimento, os alunos nessa faixa etária estarão sujeitos a suspensão e, "na hipótese de reincidência grave, ao seu encaminhamento a autoridade judiciária competente".

Questão mais amplaA proposta (PL 267/11) foi tema de audiência pública na última terça-feira (29), com a participação de diversos setores ligados à educação.
Para a representante do Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação, Claudir Sales, alterar o ECA (Lei 8.069/90) não vai resolver o problema de violência que atinge alunos e professores diariamente. "Eu não acredito que colocando um artigo penalizando a criança e o adolescente no estatuto vai resolver", ressaltou.
Segundo ela, a diminuição dos índices de violência é uma questão mais ampla, que depende do fortalecimento do sistema educacional. "Para resolver tem que ter realmente uma política de Estado, uma educação pública com qualidade, uma valorização dos profissionais da educação".
Também a coordenadora geral das Redes Públicas da Secretaria de Educação Básica do MEC, Clélia Mara dos Santos, afirmou que "se não houver uma construção dentro da escola, envolvendo os alunos, os professores e a comunidade, não há legislação que resolva o problema da violência". Ela destacou que a gestão democrática precisa ser fortalecida nas escolas antes de qualquer alteração no ECA.

Regras claras

Já o diretor da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, João Luiz Cesarino, afirmou que as escolas precisam de respaldo legal para poder controlar a ação violenta de alunos. João Luiz espera da alteração na legislação "o estabelecimento de direitos e deveres claros e a conscientização das partes envolvidas." A entidade representa as escolas privadas.

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A relatora da proposta na Comissão de Educação, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), diz que é preciso estabelecer na escola um diálogo entre professores e alunos capaz de superar os problemas que existem atualmente. "Nós precisamos regulamentar e tratar de maneira bastante madura a organização do espaço escolar com suas regras, com seus combinados, com seus acertos", disse a deputada.
A deputada entende que "o fato de eu estabelecer regras, necessariamente eu não estou estabelecendo punição. Mas também não entendo que a gente pode fazer de conta que o problema não existe; o problema existe", ressaltou ela.
O auditor fiscal do Trabalho, do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Jefferson Seidler, informou que não existe nenhuma estatística no Brasil que quantifique a ligação entre a violência e a saúde dos professores. Ele lembrou que o departamento cuida dos trabalhadores celetistas, que representam na educação 25 por cento dos profissionais – os restantes são servidores públicos.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovada na Comissão de Seguridade Social e Família e está atualmente na Comissão de Educação. Em seguida, vai ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/10/31/projeto-quer-mudar-eca-para-punir-aluno-por-desrespeito-ao-professor.htm